Desde 1997, a produção e comercialização de derivados de petróleo deixaram de ser monopólio da Petrobras. Porém, até hoje, o Brasil não recebeu investimentos pesados de qualquer grande empresa internacional do setor.
Isso porque a logística nacional de oleodutos é regionalizada: foi estabelecida para desenvolver diferentes regiões do país – e não diferentes empresas! Por mais de duas décadas esse sistema esteve disponível para o capital estrangeiro, mas foi considerado desinteressante e (claro!) pouco lucrativo.
Então, por que querem a privatização da Petrobras?
Diversos países pelo mundo têm incentivado fortemente a produção de veículos movidos a energia limpa (como os elétricos), ao mesmo tempo que estabelecem metas rígidas para o controle da emissão de poluentes. As empresas petrolíferas nestes países já começaram a sofrer.
Enquanto isso, o transporte de cargas no Brasil é majoritariamente rodoviário, temos a terceira maior frota de veículos motorizados no mundo e uma infraestrutura para veículos elétricos insignificante. Ou seja, tudo o que uma empresa estrangeira do setor poderia querer.
Não há razão para privatização da Petrobras. O que há nessa ideia é o rebaixamento do Brasil: de um grande produtor petrolífero para uma colônia de exploração.
A Petrobras é desenvolvimento regional. É nacional.
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