Sim! É possível ser estatal, lucrativa e estar acima das companhias mais valiosas do mundo.
Este é o caso da Saudi Aramco. E não porque ela controla a segunda maior reserva de petróleo do planeta. Nem porque extrai mais de 10 milhões de barris diariamente.
Décadas atrás, a atual localização das unidades produtoras da estatal era dominada por camelos e beduínos, no deserto da Arábia Saudita. Graças às imensas reservas de petróleo descobertas e ao baixo custo da extração, a Aramco gera lucro como nenhuma outra empresa do planeta: em 2018, foram R$ 433 bilhões – rendimento maior que Apple, Amazon e Alphabet (Google) juntas.
A Aramco só conquistou tudo isso porque é uma estatal e, portanto, detém o monopólio de todo petróleo do país e possibilidade de extrair petróleo a baixo custo.
O mineral é o carro-chefe e principal fonte de renda da Arábia, que concede aos seus cidadãos subsídios elevados para alimentação e combustível. Só no primeiro semestre de 2019, a estatal pagou quase US$ 46,9 bilhões em dividendos ao Estado saudita, e sua contribuição ao custeio geral dos gastos do reino faz da Arábia Saudita um dos países mais ricos do mundo.
Essa poderia ser a história do Brasil. Assim como a Arábia Saudita, temos imensas reservas de petróleo (especialmente no Pré-sal). Como estatal, a Petrobras também tem custo de extração menor do que se fosse privada, e acesso aos melhores campos de petróleo.
O PIB brasileiro é fortemente impactado pelo setor de petróleo e gás e os royalties pagos às regiões produtoras também geram renda, desenvolvimento e cidadania a milhões de pessoas.
Não há razão para privatizar a Petrobras. O que há nessa ideia é ganância, antinacionalismo e falta de compromisso com o povo brasileiro.
A Petrobras é riqueza. É valor. É futuro.
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